Bem localizada no Alentejo onde vários caminhos se cruzam:
Segundo a lenda, o topónimo de Borba provêm de um peixe de rio – o barbo – abundante numa lagoa que existiria no local onde se formou a vila primitiva.
Borba é rica em mármore, em azeite, em queijos e em monumentos principalmente os religiosos. Aqui podemos apreciar a Fonte das Bicas, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Soveral, a Igreja de São Bartolomeu, a Capela do Senhor Jesus dos Aflitos, os Passos da paixão de Cristo e o que resta do castelo medieval.
Mas sobretudo é rica em vinho. O vinho terá sido produzido na região de Borba, provavelmente, desde a época romana, mas complementar a outras produções agrícolas.
No século XVIII o vinho já era uma monocultura e gerava riqueza para quem o produzia.
A arquitetura tradicional reflete a cultura do vinho. Existem inúmeros solares e casas apalaçadas de viticultores, com tipologia arquitetónica característica dos séculos XVII e XVIII. Normalmente, são constituídas por um piso superior para habitação e um piso térreo para a tradicional adega.
Aqui se produz vinho branco aromático, fresco e harmonioso. O vinho tinto é macio, de cor rubi ou granada, equilibrado e com aroma intenso a frutos vermelhos bem maduros.
Se o Alentejo tem características únicas para a produção de bom vinho, aqui na zona dos mármores, onde Borba se enquadra, faz-se o casamento perfeito entre os mármores e as várias castas aqui produzidas que dá ao vinho um sabor característico.
Em Borba para celebrar o vinho, desde 1992, pelo São Martinho (11 de novembro), existe a Festa da Vinha e Vinho, que se dedica à promoção do vinho e da vinha, mas também da gastronomia, da cultura, da riqueza paisagística, e dos produtos locais genuínos.
Borba é ainda conhecida por “Fazer as onze”, tradição que preserva e dinamiza a gastronomia e o vinho, mas também a amizade, a solidariedade, a identidade e a pertença.
Fazer as Onze, é o período lúdico do dia, em que se dedica algumas horas ao convívio com os amigos, bebendo vinho e petiscando. Esses encontros por vezes são acompanhando com poesia, cante alentejano ou fado. De uma tasca passa-se a outra, até se fazer o circuito de todas as tascas da cidade. Tradicionalmente o ritual fazia-se aos sábados e aos Domingos, hoje em dia faz-se todos os dias desde que os amigos se juntem em número suficiente. O nome vem da hora a que se começa o convívio, as onze horas da manhã.
Se esta conversa lhe deu motivação venha com a Rota do Mármore conhecer Borba e experimentar o vinho e a gastronomia da cidade e claro conhecer as suas gentes “Fazendo as Onze” no Tour “Petiscando no Alentejo”:
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